Razão áurea influi na arte e na arquitetura
Selecione vários objetos de planificação retangular, tais como a página de um livro, a porta da sua casa, uma maleta de viagem, uma caixa de fósforo ou uma fotografia. Agora, meça o comprimento e a largura de cada objeto, dividindo o maior valor pelo menor. Alguma coincidência de resultados? Por que será que o número encontrado nas contas, com raras exceções, é sempre 1,6?
Desde a Antigüidade, sabe-se que um retângulo é mais harmônico à percepção visual humana se a razão entre os comprimentos do lado maior e do menor for igual a (cerca de 1,6). Esse número, conhecido como razão áurea, tem propriedades notáveis, entre as quais a possibilidade de ser obtido por meio da divisão entre segmentos definidos pelo cruzamento de diagonais de um pentágono regular.
A razão áurea está presente na arte. Por exemplo, a fachada do Pártenon, na Grécia, a segue quase perfeitamente. Também o quociente entre a altura da face lateral e da metade da aresta da base da pirâmide de Gizeh, no Egito, é exatamente igual à razão áurea, com precisão até a terceira casa decimal (1,618).
Na época renascentista, os artistas utilizavam regularmente a razão áurea para dividir a superfície de uma pintura em agradáveis proporções, como se observa na "Sagrada Família", de Michelângelo. Também Leonardo da Vinci se interessou pelo estudo da razão áurea, tendo sido até co-autor de um livro sobre o assunto.
Uma última curiosidade: meça a distância do seu umbigo até o chão e divida pela distância do umbigo até a cabeça. Para a maioria das pessoas, o resultado dessa conta é aproximadamente igual à enigmática razão áurea!
José Luiz Pastore Mello*
GEORG CANTOR
Nascido em São Petersburgo, ainda menino deixou a Rússia, emigrando com a família para a Alemanha.
Estudou em Zurique, Berlim e Gottingen e, em 1867, doutorou-se em Berlim com uma tese sobre teoria dos números. Em 1872 foi nomeado professor assistente de Matemática em Halle, assumindo a direção da cadeira a partir de 1879.
Suas maiores contribuições estão ligadas à palavra infinito e aos conjuntos.
Os incríveis resultados obtidos por Cantor levaram-no a tratar a teoria dos conjuntos como um tópico totalmente independente, que ele chamou de teoria das coleções.
Apenas no fim de sua vida Cantor recebeu o reconhecimento merecido de suas obras.
Um outro grande matemático, David Hilbert, disse sobre Cantor e sua nova aritmética transfinita:
"Trata-sede um dos mais lindos resultados do pensamento humano. Ninguém nos expulsarádo paraíso que Cantor criou para nós".
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